Chegar à adolescência já é um grande marco na nossa vida. Some-se a isso, dúvidas, mudanças no corpo, hormônios explodindo e a descoberta da sexualidade. É um mundo novo de descobertas, sensações e questionamentos sem fim.
Cada vez mais vemos os rótulos de gênero surgindo e com eles mais dúvidas, tanto para quem está na puberdade quanto para os pais. E o que vamos trazer à luz hoje é o gênero fluido.
As pessoas que se dizem indivíduos fluidos são aquelas que não se identificam com um único gênero mas transitam entre os gêneros mudando de tempos em tempos. Ou seja, em algum momento da vida ela se identifica com um gênero, em outro momento, pode ser daqui a pouco tempo ou não (não existe regra para essas variações) ela pode se identificar com outro. É essa fluidez que caracteriza o gênero fluido.
O cuidado com o corpo vai muito além de ir à academia para perder peso ou ganhar músculos. Cada parte do nosso corpo demanda cuidados especiais e para isso precisamos de especialistas para nos auxiliar. É sabido que homens vão ao urologista e mulheres ao ginecologista.
Nosso corpo é nosso templo. E com ele saudável podemos explorar o mundo, ter experiências incríveis e viver a vida plenamente. Independentemente do gênero com o qual você se identifica, seu corpo precisa de cuidados.
Com a chegada da puberdade, por volta dos 11 e 12 anos, as transformações começam a aparecer e os pais devem levar seu filho ao urologista e sua filha ao ginecologista.
Se a adolescência é um mistério para pais, mães, avós, que já passaram por ela, para os adolescentes pode ser também assustadora. Conversar com especialistas que os ajude a entender seus próprios corpos e tirar dúvidas pode ser uma grande ajuda.
O médico especialista, além de orientar, pode tirar pesos que essas dúvidas do desconhecido podem causar. Isso vale tanto para os meninos, as meninas, como para os pais e mães. Autoconhecimento não pode ser tabu. Conhecer seu próprio corpo e a si mesmo só traz benefícios para uma vida mais saudável.
O termo gênero fluido tem aparecido cada vez mais na mídia, porém muitos ainda não compreendem direito. Converse com seu filho ou sua filha, deixe o canal de comunicação sempre aberto para que ele ou ela se sinta segura/o e acolhida/o quando precisar conversar.
A questão principal é se sentir feliz com o seu próprio corpo, com todos os dilemas e questionamentos que essa fase turbulenta carrega, sentir-se amado por quem os rodeia e é claro, com o corpo saudável.
“Se cuide e cuide de quem você ama”