Dr. Ricardo Czeresnia

CRM: 209892 | RQE: 136366

CRM: 209892
RQE: 136366

Especialidade: Ginecologia e Obstetrícia
Sub-especialidade: Uroginecologia

“Seria injusto falar da minha escolha profissional sem citar meu maior mestre: meu pai. Desde muito pequeno lembro vividamente das correrias que tínhamos em viagens de família por causa dos partos e dos elogios recorrentes de quem encontrávamos por onde íamos. Essa admiração ganhou outro corpo depois de começar a estudar, a acompanhar procedimentos e ver a real profundidade de sua sabedoria e elegância, tanto na teoria quanto na

“Seria injusto falar da minha escolha profissional sem citar meu maior mestre: meu pai. Desde muito pequeno lembro vividamente das correrias que tínhamos em viagens de família por causa dos partos e dos elogios recorrentes de quem encontrávamos por onde íamos. Essa admiração ganhou outro corpo depois de começar a estudar, a acompanhar procedimentos e ver a real profundidade de sua

sabedoria e elegância, tanto na teoria quanto na prática. Aprender com alguém que amo com tamanha lapidação da técnica foi sem dúvida algo que pesou na decisão de escolha. Mas a minha escolha profissional também vem de um encantamento com o momento do parto, um momento de profunda vulnerabilidade e entrega em que se sente uma certa “bruxaria” que permeia a obstetrícia. Uma bruxaria que acabou enfeitiçando a mim mesmo.

Me especializei em Uroginecologia, que cuida especificamente do assoalho pélvico e do aparelho urinário feminino. Minhas pacientes geralmente já passaram da menopausa e apresentam algum tipo de disfunção do assoalho pélvico, como prolapso de órgãos pélvicos e incontinência urinária. Por meio de uma análise detalhada, mudança de hábitos e por vezes cirurgias, conseguimos dar condições para que elas possam aproveitar a vida da melhor forma. Geralmente trabalho junto a fisioterapeutas para ter um cuidado completo e holístico das condições do assoalho pélvico e promover melhora da saúde global.

‘Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas, ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana’, já dizia Carl Jung. Obstetrícia vem do latim Obstare que significa estar ao lado. Aprendi pela experiência em casos difíceis que o amadurecimento na profissão vem não só nos dias ensolarados, mas também quando a caminhada é espinhosa. Uma boa prática pode aliviar o medo e trazer amparo. Cuidar de alguém em momentos delicados, mostrando que não se está sozinho, é o que me leva a trabalhar com medicina, especificamente com Ginecologia e Obstetrícia.”

prática. Aprender com alguém que amo com tamanha lapidação da técnica foi sem dúvida algo que pesou na decisão de escolha. Mas a minha escolha profissional também vem de um encantamento com o momento do parto, um momento de profunda vulnerabilidade e entrega em que se sente uma certa “bruxaria” que permeia a obstetrícia. Uma bruxaria que acabou enfeitiçando a mim mesmo.

Me especializei em Uroginecologia, que cuida especificamente do assoalho pélvico e do aparelho urinário feminino. Minhas pacientes geralmente já passaram da menopausa e apresentam algum tipo de disfunção do assoalho pélvico, como prolapso de órgãos pélvicos e incontinência urinária. Por meio de uma análise detalhada, mudança de hábitos e por vezes cirurgias, conseguimos dar condições para que elas possam aproveitar a vida da melhor forma. Geralmente trabalho junto a fisioterapeutas para ter um cuidado completo e holístico das condições do assoalho pélvico e promover melhora da saúde global.

‘Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas, ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana’, já dizia Carl Jung. Obstetrícia vem do latim Obstare que significa estar ao lado. Aprendi pela experiência em casos difíceis que o amadurecimento na profissão vem não só nos dias ensolarados, mas também quando a caminhada é espinhosa. Uma boa prática pode aliviar o medo e trazer amparo. Cuidar de alguém em momentos delicados, mostrando que não se está sozinho, é o que me leva a trabalhar com medicina, especificamente com Ginecologia e Obstetrícia.”

“Informalmente, acompanho a Célula Mater desde a faculdade de Medicina: consultas, procedimentos e ultrassonografias, desde 2014. Oficialmente, passei a integrar a equipe em 2025. Aprendi desde a técnica em seu primor, como tratar a paciente e fazer com que ela se sinta segura e confiante na equipe para o que precisar. A Célula Mater me ensina como olhar pacientes nos olhos, buscar compreender a real profundidade de seu processo de saúde e doença para além de critérios diagnósticos.

Sinto que o estudo acadêmico fornece um mapa de como navegar o terreno, mas independentemente do quão preciso seja esse mapa, ele nunca será como a real experiência. A teoria sem dúvida dá grandes orientações dos caminhos a serem seguidos, mas a experiência na clínica me traz a capacidade de aprender a caminhar com o jogo de cintura necessário para traduzir os estudos em cuidado real.”

Formação
e Experiência

Graduado em Medicina pela Santa Casa de São Paulo, com residência em Ginecologia e Obstetrícia na mesma instituição, além de especialização em Cirurgia Pélvica Reconstrutiva e Uroginecologia na Unicamp. Fez estágio eletivo em Uroginecologia no Hospital Brigham and Women’s Hospital filiado à Harvard Medical, em Boston, nos Estados Unidos. Atuou em pesquisa nos departamentos de Medicina Materno-Fetal e de Uroginecologia na Mayo Clinic em Rochester, em Minnesota, nos Estados Unidos.

Idiomas
Português, Espanhol, Inglês e Francês

Direto da fonte

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