Existem dois tipos de DIU, o não hormonal e o hormonal, ambos com duração prolongada (entre 5 e 10 anos).
Em relação ao DIU não hormonal, temos disponíveis os de cobre e o de prata (cobre+prata).
Com relação ao DIU hormonal, há duas alternativas: o Mirena e o Kyleena. Ambos são sistemas intrauterinos liberadores de levonorgestrel, um tipo de progesterona sintética.
Antigamente, achava-se que mulheres jovens que nunca engravidaram não eram candidatas ao uso de DIU, já que isso poderia ter um efeito negativo em uma gestação futura. Mas diversos estudos já comprovaram que os DIUs são opções seguras e recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para uso em mulheres jovens, incluindo adolescentes.
Trata-se de dispositivo inserido na cavidade endometrial, que libera um hormônio (progestagênio) de forma contínua, o que causa o afinamento (atrofia) do endométrio. Em muitas mulheres é capaz de interromper as menstruações (amenorreia) ou diminuir o fluxo menstrual, além de reduzir a incidência de cólicas.
Nos primeiros meses de uso, as mulheres podem apresentar escapes menstruais, que em geral se resolvem com o tempo. Esse tipo de DIU tem durabilidade de 5 anos e pode ser inserido no consultório médico. Para a maioria das mulheres, é um procedimento um pouco doloroso. Em geral, a adaptação é muito boa e as pacientes têm alto grau de satisfação com o método.
O DIU não hormonal é um pequeno dispositivo de plástico em formato de T que contém cobre ou cobre+prata e que deve ser introduzido pelo médico dentro do útero da mulher para impedir a gravidez. A presença do DIU dificulta a entrada dos espermatozoides no útero, a fecundação do óvulo nas trompas e sua fixação à parede uterina.
Alguns modelos podem aumentar o fluxo menstrual e, em certos casos, causar eventuais cólicas. Entre os métodos não hormonais é o que tem maior taxa de sucesso: cerca de 99%.