Gestação

O encontro do óvulo com o espermatozoide – momento sublime da natureza – a formação do embrião, sua migração para o útero e a exata hora em que ele adere e se implanta ali.

O início de uma vida, sua história e evolução são o core da assistência obstétrica da Célula Mater.

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A notícia do início da gravidez pode ser a melhor da vida para muita gente. Ao ver aquelas listras no teste de urina é difícil não idealizar um lindo bebê.

Como serão as coisas agora? Vou engordar? Ter náuseas? Quando poderei ver meu pequeno no ultrassom? Como lidar com a gangorra hormonal que marca o princípio da gestação? E quando começar o pré-natal?

Por mais experiente que seja a mulher, ansiedade e dúvidas a acompanham. Estamos aqui para ajudá-la a lidar em todos seus momentos.

Uma gestação normalmente dura em média 280 dias ou 40 semanas — contados a partir do primeiro dia da última menstruação ou DUM. A fecundação obviamente não ocorre no primeiro dia de menstruação – ela acontece em torno de 14 dias após essa data. Mas na obstetrícia usamos a DUM como o dia de início da contagem.

Um jeito fácil de fazer essa conta é adicionar sete dias e nove meses à DUM: se, por exemplo, a DUM foi dia 3 de fevereiro, a data provável do parto seria dia 10 de novembro (03 + 07 / 02 + 09). Atualmente poucas pessoas fazem as contas dessa forma pela grande disponibilidade de aplicativos que registram a gravidez dia a dia e exemplificam o crescimento do bebê. Esse é um excelente método para acompanhar de perto esse período tão importante.

A periodicidade das consultas de pré-natal dependerá dos riscos associados a cada gestação. Para pacientes sem doenças prévias, consultas mensais até o início do terceiro trimestre serão suficientes para um bom acompanhamento.

Com a proximidade do final da gravidez, elas se tornam cada vez mais frequentes, sendo que após a 36ª – 37ª semanas, os encontros ocorrem a cada sete dias. Isso garante o bom cuidado, a identificação precoce de intercorrências e orientações mais regulares sobre o processo do trabalho de parto.

O mais importante para uma gestação saudável é entender que o mito de comer por dois não deve ser levado em consideração. Muitas vezes é necessário um leve aumento no consumo de calorias. Mas talvez seja muito mais importante tentar se alimentar de maneira saudável.

Comer de forma fracionada, hidratar-se de maneira adequada, optar por alimentos saudáveis, como frutas, verduras, cereais, laticínios e carnes magras, evitar a ingestão de carboidratos simples, embutidos, industrializados e outros itens hipercalóricos são formas de buscar bons resultados gestacionais. Além disso, sabemos que o ganho de peso exagerado pode levar a uma maior frequência de complicações durante a gravidez.

Sangrar no início da gestação não é normal, mas é frequente. Estima-se que de 30% a 40 % das pacientes passem por esse susto. Muitas podem ser as causas para esses sangramentos: desde a implantação da placenta ao útero ou até indicar a falta de evolução dela.

A avaliação clínica é importante, mas a ultrassonografia é elucidativa para esses casos. Ao realizá-la, o médico poderá distinguir entre uma gestação evoluindo, um aborto ou alguma outra complicação.

Infecções urinárias e corrimentos são frequentes durante a gravidez, mas merecem muita atenção. Apesar de pouco sintomáticas, essas intercorrências podem estimular uma inflamação no colo uterino, contrações e são muito associadas a trabalho de parto prematuro.

Evitá-las, investigá-las e tratá-las corretamente fazem parte da estratégia de um bom pré-natal, evitando, dessa forma, complicações neonatais.

O uso de vacinas durante a gravidez é essencial tanto para proteção da mãe como para a dos bebês. Imunizá-los traz segurança frente a algumas doenças que têm certa predileção por esse grupo populacional (por exemplo, a influenza H1N1).

Em outras situações, como nos casos da coqueluche – doença respiratória grave para os pequenos – a produção de anticorpos, estimulada pela vacina, será transferida ao feto durante a vida intrauterina via placenta e, após o nascimento, pela amamentação. Converse com seu médico sobre o esquema vacinal a ser utilizado.

A Célula Mater conta com um centro de vacinas cuidando do seu pré-natal sob todos os ângulos. Clique aqui para saber mais sobre a nossa especialidade Vacinas.

Durante o pré-natal, a equipe da Célula Mater já estimulará a consulta pediátrica. Encontrar algum profissional que se adeque ao perfil do casal e conhecê-lo previamente poderá trazer um pouco mais de calma aos usualmente conturbados primeiros dias do bebê. Além disso, muitas vezes é importante algumas orientações individualizadas de cuidados com os recém-nascidos.

Com a opção de postergar a gestação por questões sociais e econômicas, além da consequente utilização de técnicas de reprodução assistida, gestações múltiplas acabam por se tornar mais frequentes. E, associadas a elas, complicações da gravidez – principalmente a prematuridade.

Fazer um pré-natal com profissionais habilitados para o seguimento de gestações de alto risco torna-se essencial. A conduta adequada, no momento adequado, poderá diminuir complicações.

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