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Infertilidade

A infertilidade deve ser analisada como uma doença que afeta o casal. Ela é caracterizada como a ausência de gravidez após o período de um ano ou mais de relações sexuais regulares e desprotegidas. Quase 90% dos casais, que engravidarão no primeiro ano de tentativas, já terão sucesso logo nos primeiros seis meses.

É carregada de preconceitos e culpa mesmo afetando quase um casal a cada cinco. Tratando-a de maneira adequada, levando em conta a real complexidade de cada caso e no tempo ideal, construímos o início da história de uma vida.

A avaliação da infertilidade sempre deve ser realizada para o casal. Doenças prévias, antecedentes pessoais, cirurgias anteriores, hábitos de vida – uma boa conversa poderá direcionar a investigação e modificar resultados.

Para o homem, o espermograma poderá ajudar a elucidar a concentração, morfologia e a função dos espermatozoides. Para a mulher, um estudo minucioso do ciclo ovulatório, reserva ovariana e a avaliação da anatomia do útero e das trompas será fundamental.

Na mulher, inicialmente, investigamos como é o padrão menstrual. Ao analisá-lo, podemos avaliar o eixo hormonal que, atuando entre o cérebro, ovário e útero, coordena o processo que, todos os meses, faz com que ocorra a ovulação e a menstruação.

Outro ponto analisado é a anatomia do trato genital. Alterações na forma do útero, do endométrio e da cavidade pélvica podem prejudicar sua fertilidade. Elas podem ser congênitas – que nasceram com a mulher – ou se desenvolveram ao longo da vida, como miomas, adenomiose, endometriose, pólipos endometriais ou cicatrizes no endométrio. É também fundamental avaliar a permeabilidade das tubas uterinas dessa paciente. Para aquelas que estão entupidas, é bem provável que será necessária a realização de fertilização in vitro.

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Em alguns casais, a causa da infertilidade, por mais investigada que seja, nunca é descoberta. Para esse considerável percentual de pacientes damos o nome de infertilidade sem causa aparente. Entretanto, mesmo sem a causa definida, tratamentos são capazes de melhorar os resultados e tornar o sonho realidade.

Com graus de complexidade diferentes, os tratamentos para infertilidade são ajustados de acordo com a necessidade. A fertilização in vitro é o método mais eficaz, mas, muitas vezes, com técnicas simples, a depender da dificuldade do casal, conseguimos sucesso, diminuindo os custos.

Com a individualização do tratamento – desde casos considerados menos complicados ao graves – a equipe da Célula Mater estará preparada e ao seu lado em busca da realização de um sonho. Conte conosco.

A natureza faz com que a fertilidade feminina diminua a partir dos 35 anos. Após os 37 anos, esse declínio é ainda mais pronunciado. Entretanto, hoje em dia para várias mulheres, nem sempre essa é a idade ideal para uma gravidez. Carreira, status social, estudos: muitos são os fatores que fazem com que as elas posterguem a gestação.

Nesses casos, o estímulo ovariano com a captação de óvulos para futura utilização faz com que a chance de gravidez permaneça a mesma daquela idade em que eles foram congelados – independentemente do tempo decorrido após o procedimento. Com essa técnica, mulheres conseguem organizar a vida e aumentar as chances de uma gestação, mesmo em um momento mais maduro da vida.

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