Parto e pós-parto

Momento sublime da vida. A conclusão de nove meses de espera. Momento de transformação. Felicidade. Alegria. Amor. Várias definições. Mas também de trabalho árduo. O corpo da mulher é física e emocionalmente exigido. Muitas variáveis existem – normal, cesárea, anestesia...

Cada casal idealiza o seu parto. Cada casal idealiza a sua festa. A equipe que acompanha esse momento irá respeitá-los e assegurar que o momento transcorra com carinho, segurança e respeito.

O parto e o pós-parto podem ser períodos maravilhosos, mas, ao mesmo tempo, bastante árduos. Soma-se às modificações hormonais da retirada da placenta, o cansaço físico, os preparativos para a mulher dar à luz, a responsabilidade, a amamentação, a ansiedade relacionada aos cuidados de um bebê, inseguranças...

Para amenizar o processo, informação e rede de apoio são essenciais. Todo o pré-natal da Célula Mater é pensado e estruturado nesse sentido. As consultas, a fisioterapia para o preparo do assoalho pélvico, o curso de preparação para o parto, os cuidados durante o parto, as avaliações ainda na maternidade e o apoio da consultoria de amamentação visam otimizar e aliviar o puerpério.

Respeito. Cuidado. Carinho. Escuta da mulher.

Muito se fala sobre humanização do parto. Mas humanizar o parto, definitivamente, não é fazê-lo de um jeito ou de outro. Com ou sem anestesia. Ou dependendo de onde ele é feito. Humanizar o parto é realizá-lo de forma atenciosa, escutando a mulher/o casal, apoiando-os, sem intervenções desnecessárias, garantido a segurança e valorizando a vida.

Saber previamente como funciona o mecanismo de parto é importante para amenizar o medo, entender a fisiologia do corpo, conectar a mulher com as emoções daquele momento, fazendo-a curtir a viagem ao invés de ficar preocupada com as normais turbulências do caminho.

Define-se trabalho de parto a presença de contrações frequentes e ritmadas que modificam o colo uterino. Após franco trabalho de parto, o colo se afina e dilata, permitindo a descida do bebê dentro do canal de parto e da bacia da paciente. Todo esse processo pode demorar muitas horas. Orientação e apoio são fundamentais.

A dor acompanha a mulher nos seus partos desde o início da humanidade. Atualmente, contamos com métodos farmacológicos e não farmacológicos para o alívio nesse momento. Além disso, respeitamos o momento de cada parturiente, sua escolha em sentir dor ou não e até onde é possível seguir com o planejado.

Aromaterapia, massagem, banho de imersão, música, ambientação, eletroestimulação. Todos esses métodos são utilizados para tentarmos postergar a analgesia farmacológica. Entretanto, quando desejado pela paciente e se for solicitado por ela, essa opção consegue dar cabo da dor e, mais importante, sem modificar a via de parto ou trazer riscos para o bebê.

O assoalho pélvico é um dos últimos pontos a serem vencidos para a ultimação do parto normal. Como todo músculo, ele é dotado de força e elasticidade – essa última é necessária para a passagem do bebê. O médico, na hora da realização do parto, analisa a complacência da musculatura pélvica e o tamanho da cabeça do bebê.

Nos casos em que o especialista avalia que a elasticidade não é suficiente, sob o risco de ocorrência de lesões pela passagem do bebê, pode-se realizar a episiotomia – um corte em um local definido – com menos trauma, baixo potencial de complicação, menor incômodo e melhor recuperação.

O puerpério é um momento delicadíssimo na vida de qualquer mulher e, por extensão, da família. A gangorra hormonal que acontece após o nascimento, com a queda dos níveis de hormônios sexuais devido à saída da placenta, associada ao mix de emoções com a chegada do bebê — e todas as inseguranças que acompanham esse processo — fragilizam a mulher.

Ter uma rede de apoio adequada é essencial para o sucesso da amamentação e para uma transição mais suave para a vida da maternidade. A equipe multidisciplinar da Célula Mater estará sempre a postos para facilitar esse processo.

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