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Mitos e verdades sobre o câncer de mama

Quando o assunto é câncer de mama, muitas dúvidas podem aparecer. O importante é buscar informação correta e orientação com o seu médico de confiança. 



Em conjunto com o Instituto Protea, apresentamos “Mitos e Verdades Sobre o Câncer de Mama”. O Instituto Protea é uma organização sem fins lucrativos que promove o acesso de pacientes de câncer de mama de baixa renda a um tratamento digno com qualidade, através de recursos arrecadados e parcerias com hospitais privados e filantrópicos.

Importante:
Se tratado precocemente, o câncer de mama tem 95% de chances de cura. Portanto, a conscientização, a detecção precoce e o custeio de exames, consultas, cirurgias, quimioterapias e radioterapias norteiam a atuação do Instituto Protea.

Junte-se a nós e salve vidas!

Câncer de mama tem cura?

Verdade. Quando diagnosticado precocemente tem 95% de chance de cura. Aqui muitos fatores devem ser considerados. Um dos mais importantes é o diagnóstico precoce. Quanto menor a lesão identificada, maior a chance de cura. Entretanto, há que se ressaltar as diferenças entre os tipos de tumor. Cada paciente é única.

O Autoexame deve ser feito após o período menstrual?

VERDADE. O exame deve ser feito seis ou sete dias depois do início do período menstrual, quando as mamas ficam menos sensíveis e flácidas.

O sutiã pode aumentar o risco de Câncer de Mama?

MITO.  Não importa o modelo, tempo de uso, estudos comprovaram que não há nenhuma relação entre o câncer e uso de peça íntima.

O câncer de mama pode ser causado por um trauma (batida) nos seios

MITO. A batida não é capaz de desencadear o tumor. Não é por causa de um trauma que as células malignas vão se multiplicar de maneira desenfreada.

Desodorante pode causar câncer de mama 

MITO. Tudo indica que essa história começou por causa da presença de sais de alumínio nas formulações dos antitranspirantes – produtos que inibem a transpiração. Mas a Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – assegura que não existe relação entre a substância e o tumor.

Fazer mamografia todos os anos é necessário para detectar tumores

VERDADE – A mamografia é a principal forma de diagnóstico precoce da doença. Quem tem histórico familiar deve fazer o exame a partir dos 25 anos. As demais, após os 40. O diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura.

Faço o autoexame apalpando meus seios em busca de caroços. Não preciso de outros exames

MITO – O autoexame das mamas é uma prática positiva, que deve ser estimulada. Contudo, ele não é capaz de detectar vários tipos de tumores, especialmente aqueles em fase inicial, com maiores chances de cura. 

Mulheres obesas ficam mais suscetíveis à doença

VERDADE – O excesso de peso é prejudicial porque o tecido gorduroso aumenta os níveis de estrogênio.

A terapia de reposição hormonal pode ser um fator de risco

VERDADE – A terapia costuma ser usada em mulheres na pós-menopausa para melhorar os sintomas do climatério e reduzir a osteoporose. Porém, o uso de estrogênio e progesterona compromete as alterações que as glândulas mamárias sofrem com o avançar da idade. Isso aumenta em cerca de 10% o risco de câncer de mama. Então, se a chance de uma mulher ter câncer de mama for de 10-12% (estatística mundial), passa para cerca de 14% as chances desta mulher ter câncer de mama. Se a mulher tiver outras características que caracterizem uma taxa maior (como obesidade, câncer de ovário, útero ou que já tenha tido câncer de mama), a reposição hormonal também elevará esse indicador em 10%.

Quem menstrua muito cedo ou é mãe depois dos 30 anos tem maior probabilidade de desenvolver a doença

VERDADE – O risco aumenta porque essas mulheres menstruam mais vezes ao longo da vida, ficando excessivamente expostas aos hormônios estrogênio e progesterona.

Praticar uma atividade física ajuda na prevenção

VERDADE– Cerca de 30 minutos diários de caminhada são suficientes, além de trazer outros benefícios para o corpo.

Existem tipos diferentes de câncer de mama

VERDADE – A medicina consegue identificar diferentes tipos de câncer de mama e os tratamentos são cada vez mais específicos.

A mulher que retira o tumor perde a mama

MITO – A cirurgia de retirada do tumor ou de toda a mama faz parte do tratamento contra o câncer, mas a reconstrução pode e deve ser feita. Atualmente, a tendência é preservar a maior parte da mama, sempre respeitando a segurança oncológica da paciente.

Amamentar protege a mama do câncer

VERDADE – Quando o bebê mama, as células mamárias ficam produzindo leite e se multiplicam menos, o que reduz o risco de contrair a doença.

Dor nas mamas é sinal de câncer

MITO – O principal sintoma é o nódulo (caroço) que aparece nas mamas, que pode ou não ser acompanhado de dor. Além disso, podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações, inclusive no mamilo, ou aspecto enrugado semelhante à casca de laranja, e até mesmo secreção no mamilo. Mas, na maioria dos casos, a dor nas mamas é apenas sinal de alterações benignas causadas pelas oscilações hormonais.

A mulher também pode ser submetida a ultrassonografia e ressonância magnética?

VERDADE- A ultrassonografia e a ressonância magnética das mamas são exames complementares. São indicadas mais comumente para mulheres jovens, que têm os seios naturalmente mais densos. Em mulheres com seios mais densos apenas a mamografia apresenta uma maior dificuldade de detectar eventuais nódulos. A ultrassonografia também ajuda nos casos em que a mamografia se mostra inconclusiva devido à presença de um nódulo.

Uma vida saudável reduz as chances do câncer de mama

VERDADE. Exercícios físicos e alimentação saudável (evitando: bebidas alcoólicas, fumo, açúcar e gordura, bem como alimentos embutidos e/ou processados), reduzindo o sedentarismo e a obesidade, diminuem as chances do câncer de mama, segundo o Ministério da Saúde.

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Exame de mamografia nos jardins

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