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Sintonia fina

Tudo começou com uma raiz potente: Dr. Carlos e a Dra. Lucila, uma dupla de ginecologistas e obstetras com enorme força de trabalho e uma visão de atendimento em comum. “A gente sempre quis dar um atendimento personalizado, menos agressivo e menos intervencionista. Essa é a nossa filosofia”, diz Dr. Carlos. Com bastante rega e adubo, a planta cresceu e se ramificaram os galhos: chegaram as enfermeiras obstetras, novos médicos, e depois outros e outros mais. Hoje, essa árvore frondosa chamada Célula Mater abriga 56 profissionais. Os perfis se diversificaram: cabem médicos que agregam alopatia e a antroposofia, cabe gente capaz de realizar cirurgias robóticas, cabe quem passa os dias numa sala escura interpretando imagens de máquinas complexas. Tem especialista em gestação de risco, em menopausa, em medicina fetal, em reprodução assistida. Tem uma das únicas urologistas mulheres do país. Há mulheres jovens, mulheres maduras. Homens jovens, homens maduros. Uns mais silenciosos, outros mais extrovertidos. Uns assim, outros assado. A escolha vai do gosto de cada paciente, porém com uma segurança: a de que há um tronco sólido em comum ligando esses galhos todos. Um ecossistema.

“Um marido de uma paciente me disse, certa vez, que parecíamos uma orquestra. Dr. Carlos regendo, a gente ali entregando os materiais, tudo acontecendo e um silêncio absoluto na sala. Eu acredito que isso é uma forma de respeito à paciente “, conta a enfermeira obstetra Lisiane Hoyos. 

A paciente Camila Simioni Diniz Junqueira teve um período de convivência intensa com vários dos médicos da equipe. Durante a gestação de seu 1o filho, precisou ficar internada por dez semanas. Nesse período, recebia visitas constantes de qualquer dos integrantes da Célula Mater que estivesse passando pelo hospital. “Todos se admiram, confiam uns nos outros e estudam muito. A sintonia, para mim, é o diferencial da Célula Mater”, diz . “Nunca é a opinião de um só profissional e sei que o Dr. Carlos procura manter a equipe sempre atualizada”, acrescenta ela, que se lembra de que as conversas que tinha não se restringiam à área médica: “Eu tinha muita contração, então fazia de tudo para acalmar. Gosto muito de bordado, e descobri que a Dra. Marina [Gonzales] e a Roseli Monteiro [enfermeira obstetra] também gostavam e trocávamos muitas dicas”, conta. 

“Hoje, a clínica se tornou um grupo”, analisa a Dra. Natalia Zekhry, das primeiras ginecologistas e obstetras a se juntar à dupla de fundadores. Poucos anos depois, dra. Lucila trouxe a dra. Fernanda Deutsch Plotzky para ser sua assistente. “Pra mim, o mundo era a faculdade de Medicina da USP e o Hospital das Clínicas. E de repente tive o privilégio de atender junto com a dra. Lucila, ver como ela lidava com as situações, os comentários. Entendi que na clínica se consegue fazer de fato um serviço de excelência, oferecendo o que o mundo tem de melhor, não o que o HC tem de melhor. Foi uma nova residência”, conta. 

Anos depois, chegou a vez de Fernanda e Natalia também transmitirem o que aprenderam aos mais novos. “Como a gente constrói uma equipe? É com muita gentileza, generosidade, dedicação e responsabilidade. Leva um tempo para a gente se sentir seguro e ter intimidade com o colega, só que nesse tempo o colega vai ficando titular. Esse é nosso objetivo: ir formando titulares”, diz Natalia. O Dr. Fernando Nóbrega passou a integrar o time em 2016, como um especialista com olhar voltado aos diferentes tipos de câncer ginecológico. A possibilidade de trocar com profissionais com muito tempo de carreira e sempre acessíveis foi essencial para ele: “Isso alivia nossas angústias do ponto de vista médico”.

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