Atualmente, observa-se um crescente interesse das mulheres em relação ao orgasmo feminino, acompanhado por uma sensação de liberdade para questionar e pesquisar sobre o tema. A busca por compreender e explorar sua própria sexualidade tornou-se uma prioridade para muitas mulheres, que estão quebrando tabus e buscando informações que antes eram consideradas restritas.
Esse movimento reflete uma mudança cultural, onde as mulheres estão assumindo o controle de seu prazer e se empoderando através do conhecimento sobre seus corpos. Essa nova mentalidade está permitindo que as mulheres expressem suas necessidades e desejos, promovendo um diálogo aberto e inclusivo sobre o prazer sexual feminino.
Mais abaixo, você encontra as principais dúvidas de consultório sobre o universo do prazer feminino.
O orgasmo é uma das fases da resposta sexual, quando o ápice da tensão sexual é atingido, com um pico sensorial de intenso prazer, variável e transitório, que cria um estado alterado de consciência e provoca contrações musculares rítmicas na região pélvica, resultando em uma sensação interna de bem-estar e contentamento.
Porque a mulher tem dificuldade de ter orgasmo
A mulher tem mais pontos físicos de prazer que o homem, o que deveria levar ao alcance da plenitude sexual e o desfrute do próprio corpo com mais facilidade. Porém, estudos mostram que a experiência masculina do orgasmo é muito mais frequente que a feminina, chegando a índices de 90% nas relações sexuais, enquanto as mulheres se situam por volta de 50%. Outros estudos também apontam que 10 a 26% de todas as mulheres não experimentaram um orgasmo durante toda a vida.
Estes números podem ser explicados por inúmeras causas. Primeiramente, vale ressaltar que atravessamentos históricos e culturais ainda influenciam negativamente a funcionalidade sexual e a valorização do autoconhecimento corporal feminino.
Muitas mulheres não estão familiarizadas com seu próprio corpo, incluindo suas zonas erógenas e o que as excita. A falta de estimulação adequada, como falta de preliminares suficientes, toque inadequado ou falta de foco nas áreas erógenas podem tornar difícil a excitação suficiente para atingir o orgasmo.
Questões emocionais, como estresse, ansiedade, depressão, traumas passados ou problemas no relacionamento, também podem interferir na capacidade de uma mulher relaxar e se entregar ao prazer sexual.
Além disso, alguns problemas de saúde, como desequilíbrios hormonais, doenças crônicas, efeitos colaterais de medicamentos ou condições ginecológicas também podem afetar a capacidade de uma mulher atingir o orgasmo.
Por fim, expectativas irreais sobre como o orgasmo “deveria” ser, ou a necessidade de sempre alcança-lo podem levar a ansiedade e tensão durante o sexo, o que dificulta o prazer sexual.
O orgasmo é uma das fases da resposta sexual, atingi-lo é sim, importante, afinal é um momento de intenso prazer. Porém, não é o único momento de prazer, e a expectativa de sempre atingi-lo pode provocar ansiedade e tensão durante o sexo, tornando mais difícil atingir o tão esperado orgasmo.
O uso de hormônios não é necessariamente uma solução direta para ajudar uma mulher a atingir o orgasmo mais facilmente. Embora os hormônios desempenham um papel importante na função sexual, o orgasmo é uma resposta complexa que envolve aspectos físicos, emocionais e psicológicos.
Alguns desequilíbrios hormonais, como baixos níveis de estrogênio durante a menopausa, podem afetar negativamente a resposta sexual em algumas mulheres. No entanto, é fundamental entender que a dificuldade em atingir o orgasmo não é exclusivamente causada por desequilíbrios hormonais.
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